Osteopatia: até os bebês podem se beneficiar

Se a Osteopatia para adultos já é pouco conhecida, a Osteopatia pediátrica é menos popular ainda. Leia esse artigo para entender como a Osteopatia pode ajudar as pessoas, inclusive bebês.

Em um bate-papo (que está disponível no Instagram, no IGTV) com a fisioterapeuta Cássia Wan-Dick pudemos esclarecer um pouco os benefícios da Osteopatia num contexto geral e de uma forma mais profunda a área Pediátrica.

A Osteopatia é uma especialidade da fisioterapia que avalia e trata os pacientes utilizando-se apenas as mãos do terapeuta (terapia manual). Após a coleta dos dados e história do paciente (anamnese), é feita uma avaliação física com testes de movimento e também através de palpações no corpo do paciente, procurando alterações de mobilidade e densidade dos tecidos.

Um dos princípios da Osteopatia é o princípio da “auto-cura”, onde acreditamos que o nosso corpo possui uma grande capacidade de se regenerar e curar-se. Quando ocorre uma lesão ou doença, algo está impedindo essa capacidade de auto-cura e o osteopata procura encontrar esses bloqueios, tratando-os em seguida. Dessa forma, o corpo se reequilibra e consegue se auto-curar. Vale ressaltar que o osteopata é apenas um facilitador desse processo de cura e não o responsável.

A Osteopatia pode tratar diversas patologias

e didaticamente é divida em Estrutural (ênfase em queixas articulares, musculares e tendíneas), Postural (influência da postura estática no surgimento e manutenção de diversos sintomas), Visceral (como os órgãos internos podem apresentar disfunções e repercutir sintomas locais ou em regiões distantes deles) e Craniana (como os ossos do crânio e demais tecidos interagem e como as disfunções podem repercutir localmente ou em outras partes do corpo).

A Osteopatia pediátrica é mais popular em países europeus

Há casos em que o osteopata faz parte da equipe de parto e já realiza a primeira avaliação e (se necessário) intervenção logo após o nascimento do bebê.

Durante a gestação e o parto o bebê pode sofrer “pequenos traumas” que podem resultar em alterações funcionais em seu corpo. Por exemplo, quando o bebê é muito grande em relação à pelve da mãe, ao nascer ele pode apresentar pequenas alterações no formato da cabeça (conhecida como plagiocefalia) e essas alterações podem ser tratadas pelo osteopata.

Outras queixas comuns que as mamães relatam são as cólicas e refluxo. Essas queixas também podem ser avaliadas e tratadas pelo osteopata.

Confira o bate-papo completo no IGTV.

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Cláudia Kanashiro é fisioterapeuta formada pela UNIFESP. Formou-se também em Educação Física na UNESP e Osteopatia no IDOT. Atualmente atende fisioterapia, reabilitação, recovery e osteopatia na cidade de Guarulhos.

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