Fisioterapeuta esportivo e os Jogos Olímpicos

jul 26, 2021 Blog

Fisioterapeuta esportivo e os Jogos Olímpicos

Embora o papel de um fisioterapeuta esportivo tradicionalmente seja o de oferecer tratamento e reabilitação de lesões, outras funções vêm avançando na profissão:  fornecer intervenções na prevenção de lesões, recuperação (Recovery) do atleta e também apoiar no desempenho do atleta.

fisioterapeuta esportivo

Além da fisioterapia tradicional, outras especialidades do fisioterapeuta esportivo como osteopatia, quiropraxia e massagem esportiva, tornaram-se parte da equipe de medicina esportiva, contribuindo para uma abordagem holística no cuidado dos atletas.

Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, 11 238 atletas de 207 Comitês Olímpicos Nacionais estiveram competindo em 28 esportes. Durante o período de 32 dias dos Jogos, incluindo o período pré e pós-competição, um total de 1101 lesões e 651 doenças foram registrados entre os atletas participantes. Muitos desses atletas aproveitaram de intervenções multidisciplinares fornecidas pela Policlínica dos Jogos Olímpicos.

A equipe multidisciplinar de fisioterapia do Rio 2016 contou com 250 fisioterapeutas, 190 massagistas esportivos, 30 osteopatas e 30 quiropráticos. Tiveram atendimentos de acupuntura também, porém apenas médicos certificados puderam prestar o serviço.

Durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 houve 4.993 encontros. De todos os encontros, 40% foram para massagem esportiva, seguida de fisioterapia (36%), quiropraxia (12%), osteopatia (11%), acupuntura (0,5%) e os demais não foram especificados.

Os esportes que mais utilizaram os serviços de fisioterapia foram atletismo (n = 1782 atendimentos, representando 46% de todos os atendimentos) seguido por natação (incluindo sincronizado e maratona – 344 atendimentos, 8%) e handebol (274 atendimentos, 7%).

Em relação ao percentual de todos os atletas em seu esporte, o handebol foi o esporte que representou o maior percentual de atletas atendidos (n = 355 jogadores de handebol, 37% de todos os jogadores de handebol), seguido de judô (n=390, 22% de todos os atletas de judô), e atletismo (n=2367, 21% de todos os atletas de atletismo).

O principal motivo para atendimento do atleta foi a recuperação (52% de todos os encontros), seguido por tratamento de lesões (30%), manutenção (16%), aconselhamento e avaliação (1,5%) e prevenção de lesões (0,5%).

Vale ressaltar que esses dados foram coletados na Policlínica dos Jogos e não levam em conta os atendimentos nos locais de competição.

Fonte: The usage of multidisciplinary physical therapies at the Rio de Janeiro 2016 Olympic Summer Games: an observational study. Brazilian Journal of Physical Therapy (2021).


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Cláudia Kanashiro é fisioterapeuta formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP Baixada Santista). Formou-se também em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista (UNESP Rio Claro) e Osteopatia no Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manual (IDOT Sorocaba/São Paulo). Atualmente atende na cidade de Guarulhos e possui programas de Fisioterapia em Reabilitação, Recovery e Osteopatia.